Ex-ministro defende EAD para desenvolvimento do país

draußen sitzenA Educação a Distância (EAD) é um recurso importante para atender a grandes contingentes de alunos de forma efetiva e sem riscos de reduzir a qualidade do ensino. E o Brasil está numa fase de consolidação da EAD, com crescimento expressivo e sustentado. Prova disso são os dados do Ministério da Educação que mostram que cerca de 20% dos universitários do país estudam entre aulas na internet e em polos presenciais.

O número comprova o avanço da Educação a Distância, mas a modalidade ainda sofre ressalvas. O grande impulso para o crescimento do modelo semipresencial foi dado pelo governo com a criação da Universidade Aberta do Brasil, em 2005.

A instituição tem 180 mil vagas em cursos superiores oferecidos em parceria com universidades federais. As aulas são dadas parte em ambiente virtual, através da internet ou de programas de TV, e parte no formato presencial. Em entrevista recente, Carlos Alberto Chiarelli, ex-ministro da Educação e presidente da Associação da Cadeia Produtiva de Educação a Distância, disse que não há como negar a importância do ensino a distância para o desenvolvimento social previsto na Constituição Federal. Segundo Chiarelli, a versatilidade e a capacidade de inclusão do método são alguns dos principais pilares que garantem sua afirmação.

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Os números indicam um rápido avanço da EAD, mas a modalidade é pouco conhecida pela maioria da população e ainda enfrenta resistências. Por quê isso ocorre?

Carlos Alberto Chiarelli – Uma vez li uma frase sobre EAD que me chamou atenção: A mentalidade conservadora das pessoas é um entrave para o desenvolvimento do Brasil. A discriminação do Ensino a Distância é um exemplo. Tive de concordar. Em um país onde o número de alunos matriculados na escola caiu 1,2% em 2008, em comparação com 2007, segundo o último Censo escolar da educação básica, ir contra os benefícios dessa metodologia (EAD) é não priorizar os avanços necessários para o Brasil se tornar desenvolvido. Idéias errôneas sobre a Educação a Distância, muitas vezes, atrapalham a percepção de como este método pode ser eficaz para o ensino brasileiro. Importante salientar que o impulso da EAD está diretamente vinculado à inovação tecnológica, que a faz muito mais acessível e muito mais abrangente.

 

De que forma a EAD pode democratizar o acesso à educação?

Carlos Alberto Chiarelli – A democratização do ensino está sendo possível, em grande parte, graças a ela. Estudo publicado pelo governo norte-americano concluiu que os recursos de aprendizagem on-line – uma das ferramentas da EAD – constituem, muitas vezes, uma maneira mais eficiente de aprender do que a oferecida pelo ensino tradicional. Não estou a dizer que um determinado tipo de aprendizado é melhor que o outro. O que defendo é a eficácia do Ensino a Distância e o seu alcance. Pais e professores podem utilizar a EAD como uma ferramenta de apoio à aprendizagem, fazendo uma mescla de aulas presenciais e virtuais. Outro ponto: quem não pode cursar uma universidade, seja pelo ônus financeiro, disponibilidade física ou distância, pode contar com a EAD para avançar nos estudos e ter, além dos materiais, interação de professores presentes nos pólos e ferramentas, como a internet, para auxiliar nos estudos.

Fonte: TIC

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