Observe o fato de que todo indivíduo que está vivendo um amor, conjugal, pleno de fato, que preenche o coração e pacifica a alma, dificilmente abre a boca para reclamar, lamentar ou praticar a maledicência, coisas do tipo.
É gritante a diferença de comportamento naquele que, por falta de viver o amor, se relaciona com a vida de maneira bastante apática, sem brilho, sem graça. Claro que há exceções, esses são os exemplos de vida, aqueles que se amam, amam a vida, amam a família e valorizam tudo a sua volta com amor, bem, esses são realmente grandes exemplos…
No entanto, aqueles que viveram decepções amorosas e que não redescobriram o amor, ah, esses são acidamente amargos. Evite, ao cumprimentar este indivíduo, lançar a tradicional pergunta: “Está tudo bem com você?”, ai de você se realmente não estiver disposto ao que seguirá, uma avalanche de motivos que justificará a negativa diante a pergunta.
Todo mundo sabe que todo mundo tem problemas, e mesmo assim existe por parte dos amargos a insistência em crer que o seu problema é mais sério que o de qualquer outro.
É diferente quando alguém está passando por uma dificuldade, um enfrentamento, e lhe aborda expondo o caso, pedindo uma sugestão ou mesmo um auxílio, daquele que te aborda lamentando e maldizendo seus “infortúnios” e de praxe lhe passando a responsabilidade de resolver a situação.
Quem ama, vive o amor, tem sim problemas, dificuldades e enfrentamentos; porém, além da presença e apoio da pessoa amada, tem em si um sentimento vivo que faz olhar os desafios com positividade, com estímulo à superação, traz determinação, pois entre os problemas e você há uma questão de posicionamento.
Ao amar, por consequência está amando-se, neste caso as questões são vistas pelo lado bom e, ainda que se observe o lado negativo, haverá uma tendência em buscar o lado bom das situações potencialmente ruins.
Tenho visto alguns amigos descobrindo o amor, outros redescobrindo e, neste caso, é mais interessante, pois a constatação do que estou escrevendo é ainda mais evidente. Também tenho conhecido novos amigos, que vivem há décadas uma relação de amor que superou o tempo, o desconforto da juventude, a criação dos filhos, dificuldades financeiras, doenças e que, após algumas décadas de parceria amorosa, redescobrem um no outro o motivo real da felicidade, das conquistas, da superação, enfim, é o amor.
Com amor o tom é mais suave, o cuidado com a abordagem é mais necessária, o zelo é constante e fundamentalmente o estímulo em manobrar e remanobrar os padrões comportamentais que podem ferir a relação é intenso, e não parece uma ofensa ao orgulho próprio.
Amor, portanto, não é um item, ou um sentimento simples e objetivo, amor é consequência, resultado da admiração, do compartilhamento da vida e da intimidade, do respeito, da parceria, do incentivo, do que o outro é capaz de provocar de inovador em você. Claro que falo isso baseado na minha experiência pessoal, não estou aqui repassando teoria alheia, isso é o que vivo.
A verdade é que, resumindo, a experiência de viver o amor no dia-a-dia te deixa pacificado, e isso é um estado de espírito que lhe torna mais apto diante os problemas, pois existe a necessidade de resolvê-lo com urgência e sem estilhaços, para retornar ao estado emocional de amor.
Insegurança, melindres, negativismo, pessimismo, depressão, maledicência, despeito, inveja e tantos outros distúrbios emocionais têm uma prática e ágil cura, ame!
Portanto, desejo que ame e que sendo amado viva o que a vida tem de melhor, experimente os dias da sua vida com um tempero requintado e que te torna um ser cada vez melhor.
Grande abraço!
Advertência: qualquer relação conjugal que não reflita o que foi narrado, bem pelo contrário, como insegurança, medo, desconfiança, infidelidade etc, não confunda, não é amor. Normalmente é possessão, comodismo ou obsessão.
Caro Irmão Rodrigo, embora não viva o amor dessa maneira hoje, seu texto tocou-me profundamente… Que a faísca do amor divino de Mamãe Oxum continue lhe inspirando e intuindo a escrever palavras tão cheias de verdade e luz que nos faz acreditar que o Pai Criador e Mãe Natureza nos criou para sermos felizes e plenos. Muita Luz!!! Obrigada, obrigada, obrigada!